Fonte: www.diariodoaco.com.br
Industrial é campeão da Série A da Liga de Ipatinga
Clube empatou com o Limoeiro por 1 a 1 e levou o caneco para casa
O Industrial deu o troco no Limoeiro e sagrou-se campeão da Série A
IPATINGA - Industrial e Limoeiro protagonizaram no último domingo um grande jogo, no campo do Canaã. Foi um confronto digno de uma final, com muitas emoções, belas jogadas e festa nas arquibancadas. Na partida válida pela finalíssima da Série A do Campeonato Ipatinguense, o Industrial levou a melhor com o empate de 1 a 1, depois de ter vencido o primeiro jogo por 1 a 0, no campo do Bom Retiro. Com o placar agregado de 2 a 1, o Industrial sagrou-se campeão da Série A do Ipatinguense 2014.
O jogo
A partida começou com muita movimentação, ambas as equipes querendo ganhar. O Limoeiro buscou uma postura totalmente diferente do primeiro jogo e se lançou mais ao ataque. Já o Industrial não pensava apenas em manter o 0 a 0. O time do Bom Retiro queria ganhar o jogo, e essa determinação de ambas as equipes deixou a partida cheia de emoções. Aos 5 minutos, a aconteceu a primeira chegada perigosa do Industrial. Max recebeu lançamento e ficou cara a cara com o goleiro Bocão, que teve de sair na dividida dar um chutão para fora da área. A resposta do Limoeiro veio aos 8, com RedBull. O atacante recebeu e tocou na saída de Rodrigo Posso, encobrindo o goleiro, mas a bola acertou a trave esquerda.
Aos 12 minutos, o Industrial teve falta perigosa para cobrar. Xandinho acertou o chute, mas Bocão fez bela defesa, espalmando para escanteio. Aos 15, o Limoeiro teve nova oportunidade de contra-ataque, desta vez com Jeguinho. O meia arrancou com a bola, passando por vários jogadores do Industrial, mas demorou para passar ou concluir e foi desarmado. Aos 23 minutos, Renato, que tinha acabado de entrar no lugar de Geraldão, que saiu lesionado, quase marcou o gol do Limoeiro. Em cobrança de escanteio, Taffarel cruza e Renato manda de cabeça para as redes do Industrial, mas pelo lado de fora.
Três minutos depois, teve uma jogada muito polêmica no ataque do Industrial. Cleidinho recebeu e dividiu um lance com o goleiro Bocão, que cometeu falta no atacante na entrada da área. Na sobra, Max completou para o gol e o assistente Geraldo de Sá assinalou impedimento. Como não houve a vantagem no lance, o árbitro da partida, David Wiliam, marcou a falta para o Industrial e amarelou o goleiro do Limoeiro, o que gerou muita reclamação pela cor do cartão, pois os jogadores do Industrial queriam o vermelho para o arqueiro. Na cobrança de falta por Cleidinho, Bocão espalma para fora da área.
Aos 38 minutos saiu o primeiro gol da partida. Após chute de Everton, Mateus cortou o cruzamento com o braço, dentro da área, o árbitro não teve dúvidas e marcou a penalidade. Cleidinho chutou forte, sem chances para Bocão, abrindo o placar: 1 a 0 para o Industrial. O Industrial ainda teve a chance de ampliar o placar nos acréscimos, com Max, após jogada individual, mas a zaga adversária conseguiu salvar a situação.
Na volta para o segundo tempo, o Limoeiro veio mais ligado, precisando de uma vitória a qualquer custo para levar a decisão para as penalidades máximas, ou de um saldo de dois gols de diferença para ser campeão. O time voltou bem mais ofensivo, e logo aos 5 minutos Tiquinho toca para Léo, que manda uma bomba na direção do gol defendido por Rodrigo Posso, que realiza bela defesa.
Aos 8 minutos o Industrial quase amplia com Max. O zagueiro do Limoeiro que também se chama Max perde uma bola na defesa, seu xará rouba e avança em direção ao gol. Com o goleiro já batido, Max preparava para comemorar quando Renato tira a bola em cima da linha. Aos 18 minutos, novo ânimo para o Limoeiro, quando a zaga do Industrial cometeu pênalti em Jeguinho. RedBull foi para a cobrança, empatando a partida em 1 a 1.
O Limoeiro sentiu que era possível virar. Três minutos depois, RedBull, em jogada individual, invade a área e chuta, mas o experiente Rodrigo Posso defende mais uma. Faltando pouco tempo para acabar a partida e o Limoeiro precisando de uma vitória, Jeguinho novamente teria sofrido uma penalidade. O árbitro, encoberto no lance, marcou simulação do meia e aplicou o cartão amarelo, o que gerou muita reclamação. Já aos 45 minutos, com o empate de 1 a 1, a torcida do Industrial cantava nas arquibancadas: “O campeão voltou”. Devido às inúmeras substituições e atendimentos aos atletas, o árbitro deu seis minutos de acréscimos, e para gastar mais tempo o técnico Delsyn colocou o experiente Tuca, que não durou muito no jogo. Em menos de cinco minutos, levou dois cartões amarelos.
O empate deu ao Industrial o título de campeão da Série A do Ipatinguense 2014, e também o sabor de uma revanche, pois na edição passada da Série B o Limoeiro foi o campeão. Após o jogo, foi apenas festa para a torcida e jogadores do Industrial, que cantaram, festejaram e pularam com muita alegria pelo título conquistado.
Para o atacante Max, do Industrial, o título serve para coroar o trabalho feito pelo clube. “Fiz um gol de cabeça, que não é o meu forte, mas foi anulado. O time jogou demais, quando a disputa é mais apertada é mais gostoso o título. Agora é comemorar até o ano que vem, pois nós somos os campeões, e torço para que em 2015 as duas equipes disputem a final novamente, para um tira-teima” finalizou o atacante.
Ficha Técnica
INDUSTRIAL: Rodrigo Posso; Pombinha (Fernando), Serjão, Zé Neto e André; Xandinho, Marcinho (Luizinho), Vandinho (Jean) e Éverton (Jackson); Cleidinho (Tuca) e Max (Tinga).
Técnico: Delsyn Carvalhaes
LIMOEIRO: Bocão; Neném (Dalbert), Geraldão (Renato) (Marco Antônio), Max e Tiquinho (Juliano); Altobeli, Mateus (Rafael), Jeguinho e Taffarel; Léo (Cati) e RedBull.
Técnico Cláudio Faixa
Motivo: Finalíssima Série A – Campeonato Ipatinguense
Local: Campo do Canaã
Data: 13/7/2014
Horário: 9h40
Gols: Cleidinho (IND) e RedBull (LIM)
Cartões amarelos: Rodrigo Posso, André, Xandinho, Marcinho, Luizinho, Vandinho e Cleidinho (IND); Bocão, Marco Antônio e Jeguinho (LIM)
Cartão Vermelho: Tuca (IND)
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